Fernando - Contos e Desencantos Parte III


É um carro, que dor estou a sentir, nem movimentos tenho, quero salvá-la! Salvem ela por mim! Pois perdi os sentidos...
Deixou-a caída no chão e foi... Sim! Atropela minha amada, esfaqueia meu coração, e se vai... Se foi! Ela está caída no chão... Morta?
Diga que não estás! Diga, diga, diga... "Ela entrou em óbito, lamento”. Por que fiquei para ouvir isto do médico? Por quê? Maldito médico...
Não pudeste mentir ao menos? "Desgraça" sim eu disse isto, por pura desilusão ou sabe Deus... Não sabe! Só eu sei...
Chorando vou, não sobre o túmulo dela, sobre a chuva, debaixo dela! Perdão, estou desorientado, por completo, nem sei se chorando estou...
Seria isto gotas da chuva? Se um pedido pudesse fazer, pediria que toda essa chuva levasse minha alma, sem dor, já basta a dor de perdê-la!
Perdi, minha alma metade, se foi! Maldito motorista, maldito médico, maldito último beijo... Tchau querida, descanse...
Amo-te, volte, ou me leve, não me deixe a sofrer, me leve, volte, escolha, não demore... Não demore... Não...

Posted on 14:26 by Raphael and filed under | 2 Comments »

Fernando - Contos e Desencantos Parte II


Basta, sei que basta, estar com você! esse sol, folhas no chão, primavera, seu rosto parasse cada vez mais encantador, sei, encantado estou! A praça nos convida, enamorados aqui estamos, seu beijo, seu perfume, seu beijo, seu carinho, seu beijo, OH! seu beijo...
Sortudo sou, tenho você, o que mais posso querer? Um outro beijo estaria de bom tamanho, não, o infinito de beijos seria suplicamente... Suficiente!

Lá vai ela atravessando a rua, para um lanche comprar, digo então: “Querida não demores, quero um outro beijo te dar”.

- como bobo sou, como bobo estou!

Nem tão pouco ela pisa na calçada, vejo o escuro tornar-me escuridão, vejo nada além daquilo, que por Deus, não quero ver...
Posted on 11:13 by Raphael and filed under | 2 Comments »

Fernando - Contos e Desencantos Parte I


Estou aqui, sim, vejas que sou eu, espere, se afaste, meu impuro sonho, triste pesadelo, quer te dominar, vá, quero você sempre puro amor!
Porque voltaste? a saudade me alimentava e só! Bastava, agora você aqui, a saudade se vai, sobra me apenas o começo, seu olhar no meu...
Implorando-me para te beijar, não posso, não vês? Você tem o seu tal namorado, e tenho minha alma metade, pena! Tanto em vão foi...
Porque agora estou a te beijar, flutuar, tais quantos nomes irão usar, não tem jeito, você é minha, tal que seu irônico namorado...
Áh de não gostar, dane-se ele e minha "alma metade", que por ser metade, encontre outra parte para completá-la, tenho você...
Me basta! Simplesmente basta! Enlouquecidamente e outros e outros e outro basta!
Posted on 01:22 by Raphael and filed under | 0 Comments »

Introdução


A partir daqui, vou começar a escrever um conto
que se passa em algum tempo não muito longe nem muito perto,
de um homem, senhor, jovem talvez, que tem uma paixão platônica por
uma mulher que é compromissada...
Altos e baixos passam por esse novo romance, que passa de
trágico a revelador! De revelador a surpreendente!
Só lendo pra saber, boa leitura!

Autor: Raphael Nascimento Silveira
Estilo: Conto-Novela
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